Há quem pense que ele foi imperador, mas Caio Júlio César, foi um patrício, líder militar e político romano. Foi tão importante, que seu nome virou título de imperador de latinos (César), de russos (Czar) e de alemães (Kaiser). Nunca chegou a ser imperador, mas foi um grande general que conquistou diversos territórios para Roma. Chegou acumular alguns títulos como o de Pontífice Máximo e sendo elevado também ao título de Ditador Perpétuo de Roma, foi também cônsul, tribuno, supremo comandante do exército. Sob seu governo, promoveu-se uma reorganização político-administrativa em Roma, distribuíram-se terras entre soldados, impulsionou-se a colonização das províncias romanas, construíram-se estradas e edifícios e reformulou-se o calendário, a propósito, o mês de julho é em sua homenagem.
Participou do Primeiro Triunvirato juntamente com Pompeu e Crasso. Durante o seu consulado em 59 a.C., César legislou terras para os soldados de Pompeu, apesar de forte contestação da facção conservadora do senado, e leis que favoreciam os negócios de Crasso. Em troca, obteve o apoio de Pompeu para conseguir a governação da Gália e iniciar a conquista de toda a região (Guerras Gálicas). Em 55 a.C., Pompeu e Crasso foram eleitos cônsules em parceria e prolongam o poder de César na Gália por mais cinco anos. Crasso assegurou ainda os fundos e legiões para a tão desejada campanha persa.
No ano seguinte, a morte de Júlia (filha de César e esposa de Pompeu) enfraqueceu a relação entre Pompeu e César e, em 53 a.C. Crasso foi morto pelos partas na Batalha de Carras. Sem mais nada a uni-los, Pompeu e César desfazem a aliança e transformam-se em inimigos.
Júlio César também ficou famoso por seu romance com a Rainha Cleópatra, a quem fez rainha do Egito - então uma das mais ricas províncias romanas. Mas em Roma os senadores não só desaprovavam essa união como usavam-na como pretexto para difamá-lo. Seus poderes foram tantos, que a aristocracia republicana temia a completa extinção das instituições da república. Acusado de pretender proclamar-se rei, foi assassinado, em 44 a.C., por um grupo de senadores liderados por seu sobrinho Brutus. Há quem diga que na hora de sua morte, teria dito: "até tu, Brutus?". Frase célebre que virou sinônimo de traição.
Referências: COTRIM, Gilberto. História Global, Brasil e Geral. Ed. Saraiva. Volume único. p. 87.
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