quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS - INGLATERRA

Durante a Idade Média a Europa encontrava-se dividade em diversos reinos, com o poder descentralizado, nas mãos de senhores feudais. As cidades eram distantes uma das outras o que dificultava a centralização do poder. Por um bom período houve um rei, mas que não passava de uma figura ilustrativa. 
Oficialmente, o feudalismo teve início em 476, com o fim do Império Romano do Ocidente, e findou-se em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos Turcos. Mas embora esses sejam os marcos, o feudalismo desestruturou-se aos poucos, devido a vários fatores, que ajudaram na formação das monarquias nacionais. Entre os fatores que enfraqueceram o feudalismo, podemos destacar: desaparecimento da servidão, revoltas camponesas, desenvolvimento do comércio e o enfraquecimento do poder feudal, surgimento de uma nova classe, a burguesia.
Por volta dos séculos XI e XV os monarcas empreenderam lutas com o apoio dessa nova classe social, burguesia, para vencer os nobres, que possuíam as terras. Contar com o apoio da burguesia, era fundamental, já que precisavam de financiamento para a formação de exércitos reais. submeter a nobreza e fortalecer o poder real, que se tornava cada vez mais centralizado. 

 Formação da Inglaterra
Em 1066, Guilherme, o Conquistador, duque da Normandia conseguiu conquistar a ilha da Grã-Bretanha, vencendo os anglos-saxões na Batalha de Hastings. Guilherme conseguiu colocar os senhores feudais, comerciantes e componeses debaixo de seu comando. Começa aí, a formação da Inglaterra como Estado Nacional.
Porém a disputa pelo poder Inglês continuou. Ricardo, Coração de Leão, enfrentou grandes disputas durante o seu governo, principalmente, por conta da Terceira Cruzada, em que o rei foi o grande empreendedor, chegando a falecer durante essa guerra. O mesmo deixou a Inglaterra para lutar na Guerra Santa. Após sua morte, que assumiu o poder foi seu irmão João Sem Terra, que pressionado pelos nobres, foi obrigado a assinar a Magna Carta, um documento em que comprometia-se a respeitar os direitos dos nobres, da Igreja e evitar a abusos da administração e da justiça, não estabelecendo a criação de impostos sem o prévio consentimento do Grande Conselho. Ou seja a autoridade do rei, estaria sujeita a lei, evitando assim o poder absoluto.
A Guerra dos Cem anos também foi responsável pela centralização política desse país.

A Guerra dos Cem Anos
Foi a mais longa guerra medieval (1337 a 1453), disputa entre a França e a Inglaterra pelo poder. Teve como principais causas, a sucessão dinástica e a disputa pela região de Flandres, que possuía uma significativa produção de lã. O trono da França estava sem herdeiros diretos, então o rei inglês Eduardo III, neto do rei francês Felipe, o Belo, reclamou o trono para si, e o direito de unificar as duas coroas. Os franceses não aceitaram, o que acabou levando à guerra.









Referências: COTRIM, Gilberto. História Global, Brasil e Geral. Ed. Saraiva. p. 142 e 165.




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