sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DICAS DE FILMES - ROMA ANTIGA


Normalmente aqueles que amam História, amam também o cinema! Claro, o cinema consegue materializar nossa imaginação, tornar real aquilo que lemos nos livros, nas fontes históricas! Sempre lembrando que o cinema é entretenimento, feito para nos divertir, nos emocionar, fazer que com os envolvidos neles, ganhem muitos dólares! Embora o cinema muitas vezes se utilize de alguns elementos históricos, como personagens reais, ele é uma ficção! Mas uma ficção bem feita, consegue nos fazer sonhar!
Então, segue algumas dicas para os que amam História e cinema:

ROMA ANTIGA

GLADIADOR (2000)



  • Direção: Ridley Scott
  • Roteiro: David H. Franzoni, John Logal, William Nicholson
  • Elenco: Connie Nielson, Derek Jacobi, Joaquin Phoenix, Oliver Reed, Richard Harris, Russel Crowe
  • Produção: Branko Lustig, David H.Franzoni, Doug Wick
  • Gênero: Aventura/Drama
  • Duração: 155 min.




ATILA, O HUNO (2001)










  • Direção: Dick Lowry
  • Roteiro: Robert Cochran
  • Gênero: Aventura/Drama/Guerra
  • Origem: Estados Unidos/Lituânia
  • Duração: 177 min.

BEN-HUR (1959)
  • Direção: William Wyler
  • Roteiro: Lew Wallace, Karl Tunberg
  • Gênero: Aventura/Drama
  • Origem: Estados Unidos
  • Duração: 212 min.

IMPÉRIO ROMANO - GRANDES CIVILIZAÇÕES

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ROMA ANTIGA - Monarquia (753-509 a.C.)

Durante a monarquia, Roma foi governada por um rei, pelo Senado e pela Assembleia Curial.
O rei tinha funções militar, religiosa e era também juiz. Todas as leis apresentadas pelo rei, tinha que passar pelo Senado ou Conselho de Anciões e pela Assembleia Curial.
O Senado era um conselho formado por velhos cidadãos, responsáveis pela chefia das grandes famílias (genos), ligadas entre si por laços familiares. Suas principais funções era propor novas leis e fiscalizar o rei.
A Assembleia Curial eram os cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conjuntos de dez clãs). Suas funções eram: eleger altos funcionários, aprovar ou rejeitar as leis.



SOCIEDADE ROMANA - os principais grupos que formavam a sociedade romana eram patrícios, clientes, plebeus e escravos.

  • Patrícios - eram os grandes proprietários de terras. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar cargos públicos no exército, na justiça, na administração e na religião. Eram os aristocratas (governo dos melhores).
  • Clientes - eram plebeus, livres, que prestavam serviço aos patrícios, em troca de auxílio econômico e proteção social. 
  • Plebeus - homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, artesanato, trabalhos agrícolas. Eram a maioria da população, e no período monárquico não tinham direitos de cidadãos, ou seja, não podiam exercer cargos públicos, nem participar da Assembleia.
  • Escravos - no início, eram aqueles que não conseguiam pagar suas dívidas, depois com a expansão militar, juntaram-se também os prisioneiros de guerra. Prestavam todo o tipo de serviço: domésticos, agrícolas; exerciam funções de capataz, professor, artesão, etc. Eram um bem material, uma propriedade.


A passagem para a República
A monarquia etrusca, responsável pelas primeiras transformações na cidade, foi contestada pelos patrícios, que não tinham interesse em um reinado vitalício. Já que dominavam o Senado, queriam controlar o poder em Roma. Rebelaram-se contra o rei e o expulsaram, estabelecendo a República.
Porém não devemos esquecer, que os etruscos durante o tempo em que governaram Roma, influenciaram grandemente a cultura, política, entre outros. Graças a influência dos etruscos, canais de drenagem foram construídos para secar os pântanos, a área onde fica o Fórum tornou-se o centro da cidade romana, onde passou a funcionar o comércio e as assembleias.






ROMA ANTIGA - História política

Na Antiguidade, a Península Itálica era habitada por diversos povos. Por meio de conquistas militares, aumentou seu território, dominando toda a península e outras áreas ao redor do mar Mediterrâneo.
Costuma-se dividir a história política de Roma em:

  • MONARQUIA (753-509 a.C) - pequena cidade sob domínio dos etruscos;
  • REPÚBLICA (509-27 a.C) - Roma expandiu seus territórios e desenvolveu suas instituições sociais e econômicas. Tornou-se u,a das maiores civilizações do mundo antigo;
  • IMPÉRIO (27 a.C. - 476 d.C.) - Roma floresceu sob o domínio dos imperadores, enfrentaram diversos problemas internos e externos. Vários fatores vão levar a civilização romana ao seu fim.









GUERRA FRIA - o enfrentamento político-ideológico de EUA e URSS

No final da Segunda Guerra Mundial, os países da Europa Ocidental perderam suas posições de liderança no cenário mundial. Totalmente arrasados pela guerra, cederam seus lugares para Estados Unidos e União Soviética, que após as CONFERÊNCIAS DE YALTA E POTSDAM dividem o mundo em áreas de influência, em dois blocos: CAPITALISTAS E SOCIALISTAS.
Tendo inicio por volta de 1946, a GUERRA FRIA caracterizou-se pela extrema rivalidade política, ideológica, militar e econômica, onde cada uma das potências além de buscar alianças militares, procuravam cada vez mais aumentar seu armamento nuclear. Era a disputa pela hegemonia do mundo.
Em 1949, formou-se a primeira aliança, a OTAN (ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE, com o objetivo de proteger a Europa ocidental da expansão comunista. Essa organização, era uma aliança militar e, tinha como líder, os EUA que financiava economicamente a Europa Ocidental, estimulando os dirigentes desses países a preservar o capitalismo e assumir uma política anticomunista. Prevendo um enfrentamento militar com os soviéticos, promoveram a instalação de armas nucleares na região, controladas pelas forças  da OTAN.
Em represália, os soviéticos junto com os governos socialistas da Europa Oriental, firmaram uma aliança de ajuda militar mútua, o PACTO DE VARSÓVIA.
Capitalistas de um lado, socialistas de outro. Surge então, o que costumou-se chamar de CORTINA DE FERRO, expressão celébre utilizada para designar o domínio da União Soviética sob os países do Leste Europeu. Esse nome, surgiu do discurso do primeiro ministro inglês Winston Churchill.
Churchill afirmava em seu discurso que "...uma cortina de ferro desceu sobre a Europa...", pois entendia-se que havia sido estabelecida uma severa divisão política-ideológica entre os regimes autoritários comunistas e os sistemas liberais capitalistas.






sábado, 24 de agosto de 2013

GUERRA FRIA - O MUNDO BIPOLAR

Durante décadas, o mundo assistiu a um jogo ameaçador, tenebroso, digno de um filme hollywoodiano, disputado entre Estados Unidos e União Soviética. Jogo esse, que por muitas vezes pôs em ameaça a paz mundial e a vida na terra, literalmente. Quem viveu entre os anos de 1945 a 1991, quase sempre, ouvia notícias sobre a constante tensão e disputa entre as duas superpotências emergidas da II Guerra Mundial. Era um jogo perigoso, onde os adversários não apertavam a mão um do outro, as peças não eram de madeira, nem de plástico. Aqueles que assistiam a essas partidas, torciam para que nenhum dos participantes dessem um passo em falso.
Estamos falando da GUERRA FRIA, um mundo nascido da Segunda Guerra Mundial caracterizado pela divisão entre dos sistemas políticos e econômicos. Uma disputa ideológica, política, militar e até mesmo espacial, para ver quem era o melhor, ou o mais poderoso país.
Antes mesmo de terminar a Segunda Guerra, os três grandes, se reuniram na CONFERÊNCIA DE IALTA, em fevereiro de 1945: Stalin, da União Soviética, Churchill, da Grã-Bretanha, e Roosevelt, dos Estados Unidos. Nessa conferência, decidiram pela "partilha" do mundo em áreas de influência dos Estados Unidos e União Soviética.
Também no mesmo ano, agora já no finalzinho da Guerra, em julho-agosto de 1945, reuniram-se na CONFERÊNCIA DE POTSDAM, onde confirmaram as decisões de Ialta e, estabeleceram a divisão da Alemanha em quatro zonas internacionais: norte-americana, soviética, inglesa e francesa.
Posteriormente, em 1949, a Alemanha foi dividida em dois países:
  • REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA (ALEMANHA OCIDENTAL, RFA), com capital em Bonn, sob influência dos Estados Unidos;
  • REPÚBLICA DEMOCRÁTICA ALEMÃ (ALEMANHA ORIENTAL, RDA), com capital em Berlim, sob influência da União Soviética.
E não parou por aí, pois o crescente clima de hostilidade entre os governos dos Estados Unidos e da União Soviética levou também à divisão da cidade de Berlim em duas partes partes: Berlim Ocidental, capitalista e Berlim Oriental, socialista. 
Os Estados Unidos acabaram por financiar Berlim Ocidental, que foi rapidamente reconstruída e modernizada, prosperando economicamente, chamando a atenção da população do lado Oriental, que permaneceu estagnada. Por volta de 1952 a 1961, cerca de 2,5 milhões de pessoas migraram para o lado Ocidental, em busca de melhores condições de vida. 
Para deter essas fugas, o governo do lado Oriental, construiu uma imensa cerca, que logo foi substituída por um muro de concreto, que isolou os dois lados de Berlim. Esse muro foi chamado de MURO DE BERLIM, que se tornou o símbolo da GUERRA FRIA, vindo a ser demolido somente em 1989. (Assista a animação sobre o Muro de Berlim no youtube: http://youtu.be/CbpHegAL_pk
Esse período ficou conhecido de GUERRA FRIA, porque a tensão entre as duas potências não chegou a uma guerra de fato. O equilíbrio do poder bélico entre os dois países e o terror nuclear dificultavam uma guerra direta e total. 
Para melhor definir o que foi essa guerra, leia o texto abaixo:

A lógica das armas
“A eclosão da guerra entre os blocos era improvável, mas a paz era impossível, sintetizava o cientista político francês Raymond Aron. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses em disputa. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de destruição que, se acontecesse um conflito generalizado, seria, com certeza, o último. [...] Nem paz nem guerra, e sim um equilíbrio de forças entre os blocos, baseado no poder de mútua destruição. Desaparecia a política como interlocução. [...] É precisamente isso que aconteceu a arma da lógica foi substituída pela lógica das armas.”
ARBEX JÚNIOR, José. Guerra Fria: o Estado terrorista. 2. ed. São Paulo:Moderna,2005.p.10(Coleção Polêmica)

Referências: Cotrim, Gilberto. História Global, Brasil e Geral. volume único. ed. Saraiva.
Projeto Araribá, 9o. ano, ed. Moderna.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

FUNDAÇÃO DE ROMA

ROMA ANTIGA


A fundação de Roma é cercada de várias lendas, sendo a mais conhecida, a lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a história descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba Longa. Neste mesmo tempo, o deus Marte apaixonou-se por Rea Sílvia, filha do rei Numitor, desse romance nasceu os gêmeos Rômulo e Remo. Porém, Amúlio, irmão de Numitor, para tomar o poder, resolveu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa.
Ao crescerem, os gêmeos retornaram para Alba Longa, e destituíram Amúlio. Então, resolveram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de Roma.
Mas, segundo os historiadores, a cidade de Roma foi formada a partir de uma pequena vila, ou um núcleo urbano, nas redondezas do Monte Palatino, que acredita-se eram de sabinos e latinos. Esses dois povos, uniram-se para se protegerem dos etruscos, que ao longo do tempo, acabaram-se incorporando a sociedade romana.

Primeiramente, sejam todos bem vindos ao meu blogger. O intuito dele é levar adiante o conhecimento histórico. Amo História! Sou formada em História e, leciono a disciplina em escolas do Estado e da Prefeitura de São Paulo. Quero poder passar aos meus alunos, a paixão que sinto pelo estudo da História.
Pretendo aqui, estar postando atividades, textos, resumos, para ajudar meus alunos em suas aulas, tornando-as um pouco mais atrativas e a todos os colegas que tenham essa paixão pela História.
Foi difícil escolher o nome do blog, já que a maioria estava indisponível. Mas, depois de muita luta, consegui!!!
Mas qual a importância do ensino de História? Hobsbawm, grande historiador, que admiro muito dizia: Quase todos os jovens crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso, os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores (Hobsbawm:2008,13). 
O estudo da História é importante, pois nos dá condições de entender as estruturas sociais, políticas, econômicas, religiosas, ideológicas, entre outas, da sociedade em que vivemos. A partir do conhecimento do passado, construímos o nosso futuro. Já dizia um antigo professor meu: "A História é uma construção do real". Costumo dizer aos meu alunos, que a História, é uma espécie de quebra-cabeça, onde vamos juntando as peças.