segunda-feira, 26 de agosto de 2013

GUERRA FRIA - o enfrentamento político-ideológico de EUA e URSS

No final da Segunda Guerra Mundial, os países da Europa Ocidental perderam suas posições de liderança no cenário mundial. Totalmente arrasados pela guerra, cederam seus lugares para Estados Unidos e União Soviética, que após as CONFERÊNCIAS DE YALTA E POTSDAM dividem o mundo em áreas de influência, em dois blocos: CAPITALISTAS E SOCIALISTAS.
Tendo inicio por volta de 1946, a GUERRA FRIA caracterizou-se pela extrema rivalidade política, ideológica, militar e econômica, onde cada uma das potências além de buscar alianças militares, procuravam cada vez mais aumentar seu armamento nuclear. Era a disputa pela hegemonia do mundo.
Em 1949, formou-se a primeira aliança, a OTAN (ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE, com o objetivo de proteger a Europa ocidental da expansão comunista. Essa organização, era uma aliança militar e, tinha como líder, os EUA que financiava economicamente a Europa Ocidental, estimulando os dirigentes desses países a preservar o capitalismo e assumir uma política anticomunista. Prevendo um enfrentamento militar com os soviéticos, promoveram a instalação de armas nucleares na região, controladas pelas forças  da OTAN.
Em represália, os soviéticos junto com os governos socialistas da Europa Oriental, firmaram uma aliança de ajuda militar mútua, o PACTO DE VARSÓVIA.
Capitalistas de um lado, socialistas de outro. Surge então, o que costumou-se chamar de CORTINA DE FERRO, expressão celébre utilizada para designar o domínio da União Soviética sob os países do Leste Europeu. Esse nome, surgiu do discurso do primeiro ministro inglês Winston Churchill.
Churchill afirmava em seu discurso que "...uma cortina de ferro desceu sobre a Europa...", pois entendia-se que havia sido estabelecida uma severa divisão política-ideológica entre os regimes autoritários comunistas e os sistemas liberais capitalistas.






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