Essa frase pode muito bem resumir o Império Romano. Pois sua história chegou até nós e ecoará pela eternidade. Uma civilização que jamais será esquecida, devido a sua grandeza e seu poder. O que eles fizeram, criaram, permanece em nossas vidas: Direito Romano, República, Senado, Pão e Circo. Filmes refletem o que foi o Império Romano, tanto históricos, quanto ficção científica. Exemplo disso é a série Star Trek, que claramente faz alusão a Roma, nas instituições, nomes, etc.
Mas como nada dura para sempre, um dia esse grande império chegou ao fim!
A partir do século III, o Império Romano foi marcado por inúmeras crises, que vão culminar com sua derrota final. Dentre essas crises, podemos destacar a anarquia militar e as crises no campo e na cidade.
- Anarquia militar - provocada pela disputa pelo poder entre os chefes militares, fortalecidos pelas guerras de conquista. Ocorreram vários golpes políticos e assassinatos de imperadores. Ninguém conseguia ficar no poder por muito tempo.
- Enorme extensão territorial - no reinado de Trajano (98 a 117), o império atinge sua extensão máxima, conquistando quase todo o mundo ocidental conhecido, o que acaba por dificultar a administração territorial e militar.
- Aumento de conflitos sociais - disputas entre patrícios e plebeus, acaba gerando grande instabilidade política.
- Crescimento do Cristianismo - os ideais cristãos fortaleciam a resistência das camadas menos favorecidas, o que impulsionou a perseguição aos cristãos e sua religião.
- Migrações Bárbaras - bárbaros eram todos os povos que não falavam latim ou grego. Oriundos do norte da Europa e Ásia, deslocaram-se para os limites do império. De início, de maneira pacífica, na maioria de origem Germânica (suevos, lombardos, teutônicos e francos, godos, visigodos, vândalos e burgúndios), muitos viviam como colonos e chegaram a prestar serviço militar e a participaram da administração civil. Porém a partir do século V, as penetrações dos germânicos adquiriram caráter mais violento, principalmente em decorrência do deslocamento dos hunos, originários da Mongólia.
Todos esses fatores juntos, vão culminar com a desfragmentação do Império.
Embora no final do século III as dificuldades foram relativamente superadas, o imperador Diocleciano assume o poder nesse contexto, e para facilitar a administração, ele dividiu o império em duas partes, administradas por quatro imperadores (Tetrarquia). Porém com a morte de Diocleciano, seus generais passaram a disputar o poder.
Constantino assumiu em 312, nesse quadro de evidente adversidade, e manteve-se como único imperador até 337. As crescentes dificuldades financeiras e a crise do sistema escravista enfraqueciam seu governo, e as fronteiras tornavam-se cada vez mais vulneráveis aos bárbaros.
Em 395, o imperador Teodósio dividiu o império entre seus dois filhos: Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, e Arcádio, que ficou com o Império Romano do Oriente.
Como já disse, que nada dura para sempre, o Império Romano do Ocidente continuou se debilitando, sendo invadido por diversos povos bárbaros. Em 476, sob o poder do chefe germano Odoacro, dos Hérulos, Roma foi invadida e conquistada. O último imperador romano, Romulus Augustus, foi deposto (coincidências à parte, o primeiro imperador romano segundo a lenda, também foi Rômulo!). Fim do maior império já conhecido pelo Ocidente. O Império do Oriente ainda irá permanecer por mais mil anos, se tornando o Império Bizantino, que só chegará ao fim em 1453, sendo tomado pelos Turcos Otomanos.
eita fez eu relembrar a aulas de história agora, rsrsrs
ResponderExcluirLegal Thais, muito bom seu blog, parabéns vou divulgar, viajando muito mesmo pelo passado, interessantes matérias, vou divulgar também aos meus alunos.
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